Ao fim de mais de um ano ou dois a me decidir se comprava ou não uma máquina de café, finalmente comprei-a e numa altura muito oportuna já que me valeu o mesmo valor em café e ainda um voucher de 10€ - ora foi como se me tivessem dado a máquina e ainda parte de um livro.
Entretanto, mais de duas semanas passaram aguardando a saída de alguns títulos, um até para presentear a minha metade literária... mas o livro tardou e eu olhei a outros - trouxe dois ou três nomes, mas heis que no momento em que fui mesmo usar o voucher acabei por trazer exactamente nada do que havia visto ou planeado... efectivamente é este o EFEITO DOS LIVROS... a surpresa, o inesperado...
Assim, graças a 10€ de desconto Worten, voltei para casa toda contente com mais 600 e muitas páginas daquele que dizem o seguinte:
"(...) a obra prima do seu trabalho de ficção."
Estou a falar de John le Carré, conhecido do público por romances como O Alfaiate do Panamá ou O Fiel Jardineiro que foram adaptados ao cinema.
Dos títulos que conhecia do autor - procurava A Toupeira, mas quando vi este não resiste.
Um Espião Perfeito
de John le Carré
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 648
Editor: Dom Quixote
ISBN: 9789722048774
Sinopse
Magnus Pym, explicou um dia John le Carré, «é o arquétipo do agente duplo que existe em cada um de nós». E é bem provável que esta seja, de facto, a chave para a compreensão de Um Espião Perfeito, unanimemente reconhecido pela crítica como a mais importante e a mais autobiográfica das obras do autor.
O livro apresenta como epígrafe o provérbio de origem francesa: «quem tem duas mulheres perde a sua alma, mas quem tem duas casas perde a razão». Fundamentalmente, é a essa quase imperceptível perda que toda a história se refere: ao destino de um homem que, na qualidade de conselheiro da embaixada britânica em Viena para «certos assuntos inconfessáveis», controlou o conjunto das redes inglesas na Europa de Leste, apesar de ter sido durante toda a sua carreira um agente duplo partilhado entre o universo comunista e o establishment ocidental.
Publicado em 1986, Um Espião Perfeito rapidamente foi aclamado como um livro superior e tornou-se um imenso sucesso em todos os países onde foi editado. Na primeira página do The New York Times Book Review, o crítico Frank Conroy descreveu-o como «uma obra notável, que consegue um equilíbrio rigoroso entre o desenvolvimento da narrativa e a riqueza inteligente e hábil do seu estilo». E a Académie Goncourt, de Paris, não hesitou mesmo em declarar: «Um Espião Perfeito integrou le Carré no pequeno grupo dos grandes romancistas ocidentais.»
Entretanto vai aguardar leitura... até lá há mais em espera.
E há por ai alguém que já o leu? Que opinião?
Boas Leituras.
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