quarta-feira, 3 de abril de 2013

Leituras de Abril, pela mão da Chiado Editora





*

As escolhas para o mês de Abril recaíram em mais uma obra de Pedro Chagas de Freitas, desta vez para as leituras da metade literária mais negra, ou seja, eu - Efeitocris. Já que a metade mais colorida apreciou bastante os enredos enigmáticos, sagazes e cáusticos do autor. 
Digamos também que a sinopse de «Ou é tudo ou não vale nada» desperta logo curiosidade:

Um livro escrito em directo e ao vivo - como um espectáculo. E é: escreve pode ser (e é mesmo) um espectáculo. Foi isso que o Pedro chagas Freitas, com a ajuda de mais de duas dezenas de personalidades das mais diversas áreas, fez. Ao longo de 2012 minutos consecutivos, escreveu, escreveu. E escreveu. O que daí resulta é esta obra - um romance de cortar a respiração, em que um homem procura incansavelmente uma mulher que só ele vê e que só ele acredita existir. Conseguirá encontrá-la?


Já a escolha de «Os Mistérios do Estripador de Lisboa» recai pelo gosto em policiais e em conhecer, também , um pouco mais da nossa história, nem que seja a mítica. Por isso, para as leituras de deste mês um retrato inédito do - alegado - estripador de Lisboa!

Quando a saga do “Estripador de Lisboa”, o maior enigma judicial português, já estava prescrita e quase no esquecimento da opinião pública, surgiu um modesto empregado de mesa do Norte a assumir ser o assassínio de três prostitutas esventradas na década de 1990.

Um livro de Joaquim Gomes, jornalista há 27 anos, dedicou a maior parte da sua carreira a narrar estórias do submundo do crime, fazendo as crónicas negras da sociedade portuguesa.


E por último, «O Poder e a convicção» com um título e uma imagem de capa forte e que me fez pensar nalguns homens da nossa família. Um livro que promete pelos menos ter vários leitores e críticos, já que temos um pai que foi comando, um padrinho que é fuzileiro, um sogro que esteve na guerra do ultramar e alguns amigos militares. Avizinham-se algumas horas de conversa à volta deste livro... 

"Mancebo, o inseguro recruta, nem queria acreditar no que os seus olhos viam no lado oposto da parada, enquanto aguardava pela formatura da manhã para mais um dia normal de instrucção, no quartel em Boane. Envolvido em sentimentos de grande ansiedade e expectativa, António ficava com enorme curiosidade ao ponto de se sentir atraído por aquela equipa de elite, cujos exemplares irradiavam com a sua presença uma luz de esperança, uma luz que iluminava o caminho a quem se sentia perdido na escuridão das incertezas, em termos futuros da vida militar."

O nosso agradecimento à Chiado Editora pela apoio à leitura de autores portugueses, um projecto Efeito dos Livros para 2013.

Sem comentários :