«Lisboa no ano 2000» - 2ª parte - Opinião
Dedos, de AMP Rodriguez.
Arrepi-se, ou seja, sinta o calafrio na espinha
Mexa os dedos, dê ordens às máquinas...
Aqui são os Dedos que comandam a vida.
a historia parte daí, mas não é o mais importante
É sim a revolta das máquinas e o enigma por detrás
até um súbito do rei tentar resolver o mistério...
será que o resolve?
*
As Duas Caras de António, de Carlos Eduardo Silva
Um conto que daria um excelente filme de espionagem...
António é um agente duplo, ou será triplo?
Ou será ainda um herói?!?
O amor à pátria e a missão, a escolha por Portugal e vitória...
o autor envolve-nos numa áurea de mistério onde a nossa personagem principal luta com o dilema de desvendar o roubo de uma máquina que poderá virar a guerra a favor de um dos lados...
algo parecido com a realidade?
*
Electrodependência, de Ana C. Nunes
Uma das histórias que mais me impressionou ...
a electricidade além de ser a fonte do desenvolvimento...
é também a droga...
a droga que cega alguns na sociedade...
uma droga que vale fortunas
que quem depende dela desumaniza a fonte do seu prazer..
que sem pensar ou ponderar a vida dos outros, os escraviza para seu belo prazer...
é a eletrodependência na ponta do dedo, na simplicidade do toque...
*
Nanoamor, de Ricardo Cruz Ortigão
Durante o texto ainda me perdi com algumas divagações do autor, mas o seu sentido de humor prevalece e torna a leitura bastante interessante.
Em Nanoamor, Alexandre é o típico lambe botas que tem uma boa posição na vida, não graças ao seu trabalho mas ao factor C - sim no futuro este também existe e qualquer semelhante com o "agora" é uma mera coincidência.
Perante a ameaça, o bajulador cria e realiza um plano fantibuslatico (apetece-me inventar) e mais não digo, inventem vocês também!
Leitura terminada... já se seguem mais resenhas.
Boas Leituras pelo imaginário de Lisboa
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