segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Opinião :: "Orgulho e Prazer" de Sylvia Day

O que faz duas pessoas adversas a relações duradoiras mudarem de opinião e juntarem-se? 
Orgulho e Prazer.
E perigo!

Enquanto a trilogia Crossfire aquece o lugar na estante, deleito-me com os livros históricos de Sylvia Day. O anterior, “Pecado” ocupa a estante dos preferidos e este não lhe fica muito atrás.
A autora consegue captar a nossa atenção em meia dúzia de linhas e pela primeira dezena de páginas já estamos completamente apanhadas pelo enredo.


Lady Eliza Martin é o apogeu da independência feminina numa era onde o controlo masculino domina. Oriunda de uma família excêntrica repleta de mentes brilhantes e pensadores, Lady Eliza é senhora de si mesma, uma mulher culta, inteligente e dona de uma beleza que teima em esconder pela sétima temporada seguida. Eliza faz os possíveis para ser racional e não cometer os mesmos erros que a sua mãe libertina. No entanto, não é só a sua beleza que atrai pretendentes já que a sua vasta fortuna é atractivo suficiente para levar alguém a fazer de Eliza alvo de diversos acidentes proporcionados de modo a provar que uma mulher como ela precisa um homem ao seu lado, ideia que abomina por completo e que pretende a levar a cabo no final desta temporada.
Determinada em descobrir o culpado por detrás dos ataques, Eliza decide contratar um misto de detective/guarda costas e é ai que Jasper Bond, caçador de ladrões, entra em cena. Jasper Bond é filho de uma mulher que lutou da pior maneira para que ele tivesse uma vida melhor, tudo graças ao facto do seu pai nunca o ter reconhecido. Por esse motivo, embora seja um profissional de sucesso, faz da sua missão  vingar-se do homem que marcou para sempre a sua mãe, nem que para isso quem tenha que pagar a conta sejam os seus descendentes.
No entanto, quando conhece Lady Eliza essa missão sofre o primeiro golpe. Logo nesse primeiro momento há faíscas no ar e a sua atenção é desvia para o desejo de a querer proteger acima de tudo. O que o seduz não é só a beleza de Lady Eliza mas o seu carácter desafiador
Lady Eliza, é tão lógica e directa que se torna inconveniente. Mas aos olhos de Jasper é inocentemente sedutora e capaz de o levar a avaliar se na sua vida de aventura não será uma mulher o elemento do perigo. Já na palavras de Lady Eliza, Jasper é letal e demasiado bonito (palavras dela) mas rapidamente se torna no melhor homem para o trabalho. 
Mas quanto tempo vão demorar para se entregarem um ao outro?
O que será preciso para manter em segurança a vida de Eliza e o coração de Jasper?

Enquanto buscam pela verdade, entre bailes e passeios, sucedem-se encontros inconvenientes que aproximam os dois amantes um do outro e da verdade, do verdadeiro culpado pelos momentos em que a vida de Lady Eliza esteve em perigo.
E como seria de esperar, quando o prazer e os negócios se misturam é que descobrimos os verdadeiros motivos e o valor de cada pessoa. Lady Eliza é uma mulher que sabe o que quer e Jasper um homem que não perde um desafio, nem quando este lhe é imposto pelo seu coração.

Um livro que nos confirma uma vez mais o quanto deliciosa é a escrita de Sylvia Day e no quanto é brilhante a criar personagens interessantes, quer em livros históricos, quer contemporâneos. 

Um livro 

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