Se não tivesse visto a adaptação de “O Diário da nossa paixão” feita por Nick Cassavetes uma boa meia dúzia de vezes teria terminado este livro lavada em lágrimas. Não faço sequer caso das alterações, daquelas mudanças que tornaram o filme diferente do livro. Se for possível ainda acrescento, são perfeitos cada um pelas suas razões!
A todas as pessoas que me disseram ler este livro, sim Neusa tu foste uma delas, o meu muito obrigada. O meu exemplar, que me repreendo não ter comprado mais cedo, já se encontra lido, com cantos dobrados, sublinhado, amado e com muitos sentimentos derramados.
A minha curta experiência com o autor não me permite dizer se este é ou não o seu melhor livro mas sem dúvida é talvez um dos mais românticos e se eu já gostava da história de Noah e Allie, só fiquei a gostar ainda mais. Só Nicholas Sparks para reforçar o excerto do poema de Alfred Lord Tennyson “its better to have loved and lost than never to have loved at all” (confesso que só hoje fiquei a conhecer a origem desta frase de que tanto gosto!)
Mais que nos fazer acreditar na pureza de um amor, Nicholas Sparks consegue, neste magnífico e surpreendemente curto romance, contar uma história que ultrapassa os limites do esquecimento, da doença e é capaz de nos mostrar o quanto forte é um sentimento de duas pessoas que mais que destinadas a se amarem e estarem juntas, estão intimamente ligadas por um elo inquebrável.
Foi enternecedor ler a história de Noah e Allie, acima de tudo porque nos é, na grande maioria das vezes, contada pelas palavras de Noah. A certa altura sentimo-nos lá, naquele alpendre, sob o sol de um fim de tarde outonal quando Noah nos fala sobre um amor que nasceu num verão da sua juventude e que nunca se extinguiu, nem com a distância, com a guerra, com o tempo ou a doença.
É em igual medida uma dor no coração saber que esta história esta a ser contada a Allie que vagueia numa mente martirizada por Alzheimer e que por vezes, em raras excepções, chega a lembrar-se de quem é e o quanto significa para si aquele homem que lê ao seu lado. Custa-nos igualmente pensar que quem somos hoje e o que fazemos agora, será a única coisa que teremos para nos recordar quando a idade for avançada e a mente não estiver tão aguçada ou as forças do corpo se tiverem extinguido.
Decididamente, termino “O Diário da Nossa Paixão” com dois pensamentos. Primeiro, que passar pela vida sem viver um grande amor, uma paixão arrebatadora ou algo se nos faça arrepiar os pêlos do corpo com um pensamento, um som ou um cheiro, é igual a não viver nada digno de recordar. Segundo, tenho decididamente de rever “O Diário da Nossa Paixão”. Talvez por já ter aquele Noah e aquela Ally na cabeça, foi mais fácil para mim adoptar as personagens no livro e imaginá-las em cada uma das cenas que nos são descritas. Raios, o Ryan Gosling é o Noah mais perfeito que podia existir e mais não digo.
Vou ver o filme :) Perdão, vou ali ao armário buscar o DVD e rever o filme pela….ou sei lá, “milésima” vez!
:)
Boas leituras
5 comentários :
Esta historia é-me muito querida por razões pessoaias e sentimentais :) Não sei se les-te a Alquimia do Amor, mas aconselho a leitura...esta relacionada com este livro :)
Esse livro e esse filme são perfeitos!! Marcam, sem dúvida alguma, qualquer pessoa. Esse filme vi muitas vezes com o meu namorado e chorei muitas também. É um livro que quero reler.
Tal como a Framboesa aconselho a leitura de Alquimia do Amor, é muito fofo cheio de emoções e faz chorar baba e ranho no final.
http://criartealer.blogspot.pt/
Obrigada pelos vossos comentários e pela sugestão de "A Alquimia do amor". Acho que o vou roubar à estante da mãe dentro em breve.
Olá!
Já li este livro há muitos anos! E adorei!!
Só mais tarde é que vi o filme. Embora gostasse da adaptação, prefiro sempre o livro!
Maravilhoso!
Beijinhos e boas leituras!
Olá, aproveitei a ferias para ler este livro...E simplesmente amei....há paixões que marcam sem duvida uma vida... Boas Leituras
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