quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Novidades Porto Editora : "Mercado de Inverno"

Ele é um treinador português de sucesso num clube londrino. E foi assassinado no novo thriller de Philip Kerr.


Mercado de Inverno é o mais recente livro do escritor de culto escocês. Apesar das semelhanças com a realidade, garantimos: isto é tudo ficção.
E a primeira pessoa que nos vem à cabeça é o Mourinho.

No dia 5 de outubro, a Porto Editora publica Mercado de Inverno, o thriller de Philip Kerr que nos leva pelos bastidores mais obscuros do futebol de elite. No centro de toda a trama está a morte de um treinador português da Premier League, bem-parecido e carismático, que é assassinado no seu estádio. Publicado no ano passado em Inglaterra, este livro rapidamente gerou atenção mediática devido às semelhanças do clube londrino da história com o Chelsea FC e da personagem do treinador com José Mourinho. Fascinado pelo mundo do futebol, o grande mestre do policial Philip Kerr afirma que «o futebol reúne muitos incentivos para o crime. Os jogadores são jovens, viris, têm muito dinheiro…» (La Vanguardia). E, numa altura em que nos aproximamos do mercado de inverno, chega até nós um livro onde magnatas do Leste, treinadores determinados e futebolistas de primeira linha jogam um fascinante derby entre a vida e a morte.

Sinopse:
João Gonzales Zarco é o protótipo do treinador de futebol moderno. Impecavelmente vestido e de rosto fechado, domina o balneário como ninguém e é conhecido pelas suas conferências de imprensa inflamadas, destroçando todos os que se intrometem entre a sua equipa e o sucesso.
Scott Manson, o seu fiel adjunto no London City FC, é o mediador sempre disponível para apoiar incondicionalmente os rapazes. Não inspira nos adversários o mesmo temor que o treinador principal mas os jogadores adoram-no e o patrão, um oligarca ucraniano cuja imensa fortuna surge associada ao fantasma da dissolução da União Soviética, tem plena confiança nele. Todos sabem que o futebol é um desporto de vida ou morte, mas desta vez é literal: Zarco é encontrado morto no seu próprio estádio. E não sendo a polícia propriamente bem-vinda nas instalações do clube londrino, será Manson quem ficará encarregado de encontrar o assassino.

Uma novidade


Um delito de leitura viciante… Uma janela através da qual podemos espreitar os excessos do futebol da Premier League inglesa
Scotland on Sunday

Um romance claramente apaixonado pelos preceitos do jogo e onde Kerr se lança de forma desenfreada, explorando o clube e as suas personagens com prazer. 
The List

Opinião "O Chefe - Noiva"

Adoro quando me engano e descubro que o que pensava acabar aqui afinal tem continuação. Mil perdões a que enganei ao dizer que isto era uma trilogia. ISTO NÃO ACABA AQUI e que boa noticia para os meus ouvidos.
Depois dos primeiros dois volumes da SERIE O Chefe, "Deslumbrada" e "Namorada", este terceiro livro chega até nós para nos fazer cair de joelhos e ficar de boca aberta perante os eventos que vivemos ao longo de 388 paginas ou 423 se contarmos com aquele extra (oh mãe do céu! )


Pós recuperação de Neil, este casal volta até nós a toda a velocidade.
Entre mudanças, viagens, reuniões familiares em dois continentes diferentes, novidades bombásticas, catfights com Ex's que não conhecem o seu lugar e momentos BEM picantes, Neil e Sophie passam por uma série de eventos que fortalecem mas que colocam uma vez mais à prova o seu relacionamento que algumas pessoas continuam a não ver com bons olhos. Os dois estão mais unidos que nunca e quando a ex assistente passa de namorada a noiva, quanto mais veneno ainda se consegue infiltrar na relação louca e viciante que estes dois criaram?

"Fazes ideia de como é intimidante saber que o meu namorado consegue tudo o que quer?
...
Fazes ideia de como é aterrador para mim saber que és a única coisa no mundo que eu quero realmente?"

A intensidade de personagem masculino, a ligação estupenda que se cria entre este casal e a liberdade sexual que os envolve são, desde o primeiro volume, os pontos que me atraem a esta série.

Como pensava que a história acabava aqui (obrigada à seguidora que me chamou a atenção) estava preparada para um fim previsível do vivemos felizes e excitados para sempre mas até nisso a história destes dois me surpreende, visto que desenvolve pelo menos mais duas histórias em simultâneo de dois casais de quem aprendemos a gostar tanto como gostamos de Sophie e Niel.
Tenho de mudar o discurso mas mal posso esperar para ver o que se passada de seguida.

E santa mãe de deus, aquelas últimas 30 páginas apanharam-me desprevenida. Presente de natal em agosto? Bora lá. Que venha "A Ex" (não gosto nada deste título!). O que devemos esperar deste 4°livro?

Já tenho saudades do Neil, o Million Dollar Man

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Novidade Coolbooks - "Pelas ruas de uma cidade sem nome"

Há livros que procuramos, outros que nos encontram.
No caso dos ebooks, infelizmente, muitos passam-nos ao lado.
Neste caso, "Pelas ruas de uma cidade sem nome" veio até nós pela mão da autora, Carla Ramalho.
E a leitura já começou, um livro físico, outro no telemóvel (isto porque não não temos Ereader)


 Sinopse
Uma prostituta que sonhava ser escritora. Um escritor que tinha desistido de sonhar. Uma estória que precisava ser contada.

Madalena, prostituta, perdida nas ruas de uma cidade sem nome, encontra na escrita o bálsamo para as exigências e a crueza da sua profissão. De noite suporta o peso dos homens que a procuram, de dia vagueia entre a solidão sufocante e o preconceito dos conservadores vizinhos. E é quando pensa que a vida já não a poderia surpreender que conhece João, um escritor que liberta os seus demónios no papel. As palavras que trocam e o combate aos pesadelos que os atormentam acabam por os levar numa sedutora mas perigosa descoberta. Quanto vale um amor verdadeiro? Quanto vale uma estória com princípio, meio e fim?


Mais informações no site Coolbooks

Resultado PASSATEMPO GREY (Lua de Papel/ Maleta Vermelha)


Com um total de 2067 participações a participação vencedora é a nº 
1423
Ana Filipa Ferreira

A vencedora já foi notificada via e-mail. Obrigada.

Um passatempo com o apoio:
Lua de Papel
A Maleta Vermelha

Resultado PASSATEMPO - 5 Sentidos


Com um total de 1641 participações a participação vencedora é a nº 
948
Maria Violeta Sousa Moreira

A vencedora já foi notificada via e-mail. Obrigada.

Um passatempo com o apoio:

Resultado - PASSATEMPO 5ª ESSÊNCIA




Com um total de 1821 participações a participação vencedora é a nº 943
Cristina Pinheiro

A vencedora já foi notificada via e-mail. Obrigada.

Um passatempo com o apoio:

Resultado - PASSATEMPO GUERRA e PAZ



Com um total de 1179 participações a participação vencedora é a nº 248
Maria Martins
A vencedora já foi notificada via e-mail. Obrigada.

Resultado - Passatempo Companhia das Letras

Com um total de 3297 participações ficam então apuradas as participações e respectivo vencedor para cada livro. Agradecemos a todos as partilhas e divulgação efectuadas.
Obrigada!


O Jantar de Herman Koch

A participação vencedora é a nº 755
Maria Moreira

*


 Segredos Obscuros de Hjorth e Rosenfeldt

A participação vencedora é a nº 2268
Vanessa Silva

*


 Doce Tortura de Rebecca James

A participação vencedora é a nº 1788
Luísa Brandão 

*


Younger Mais uma oportunidade de Pamela Redmond Satran

A participação vencedora é a nº 2197
Sílvia Caseiro

*

Todos os vencedores já foram contactados por e-mail.
Este passatempo contou com o apoio do Grupo Editoral:

Resultado - PASSATEMPO MARCADOR




Com um total de 1878 participações a participação vencedora é a nº 187
 Maribel Ruela Figueiredo
A vencedora já foi notificada via e-mail. Obrigada.

Um passatempo com o apoio:

Quando os livros se tornam filmes :: O Marciano / Perdido em Marte

Ontem o Efeito dos Livros foi ao cinema ver a antestreia da adaptação cinematografia do livro "O Marciano" de Andy Weir.
Obrigada Topseller pela oportunidade.
Fomos como espectadores, visto que nenhum teve oportunidade de ler o livro antes de ver o filme. 

Opinião do Caracol Literário

Ontem foi dia de ante-estreia, desta vez para andar perdido em Marte.
Este é daqueles filmes que não sei dizer se é bom pela simplicidade, ou se pelo contrário não chega a ser bom por ser tão simples.
Nos tempos que correm e com o anúncio ontem por parte da NASA sobre a possível existência de agua em Marte este filme encaixa que nem uma luva nos dias de hoje.
O homem sempre sonhou em colonizar outros planetas, aqui podemos ver como, num cenário pouco provável sobreviver em Marte, gostei muito da interpretação do actor e sobretudo dos belos cenários de Marte, ter um planeta só para uma pessoa deve ser realmente relaxante.
Não gostei, ou melhor gostei menos, do exagero normalmente aplicado a certas cenas nos filmes de Hollywood, percebo que sem essas cenas o filme provavelmente iria ser mais difícil de digerir para um publico de massas, mas também não é preciso exagerar. LOL

A modos de rescaldo, acho que é um filme muito bem conseguido apesar de alguns pormenores menos bons conforme referi atrás, se poderem ver ou ler o livro façam-no.

Opinião da metade colorida

Oh pah, filmes 3D dão-me cabo da cabeça mas este, prendeu-me!
Dei por mim na ponta da cadeira quando o filme já ia bem avançado. Logo desde início gostei imenso do sentido de humor de Matt, o instinto macgyver marciano e a esperança no que seria a desolação total.
O que se passa na cabeça de alguém que está sozinho num planeta, com opções de resgate a anos de distância?
Embora não tenha lido o livro e não saiba até que ponto Matt Damon se encaixa no Matt do livro, achei que ele esteve muito bem. A transformação que vamos vendo ao longo do filme, visto que ainda se passam uns bons meses, é impressionante. Especialmente, na perda de peso devido ao racionamento da comida para o prazo estimado até ao salvamento. Embora, um ou outro detalhe, que habitualmente me passa ao lado mas que depois é salientado pelas pessoas à minha volta, esteja meio tonto, tenho de admitir que adorei o filme e a vontade de ler o livro cresceu.
Ah e cada vez mais acredito no meu pai, a fita cola dá mesmo para tudo!
Força....não percam a oportunidade de ver este filme.

Devido à banda sonora exclusivamente disco (um pesadelo para Matt), eu deixo uma música que me veio à cabeça durante o filme, até devido ao recente vídeo feito pelo Comandante Chris Hadfield a bordo da Estação Espacial Internacional. 
Sabiam que o VHILS tem lá uma instalação? :) Vejam aqui 

Bem, mais informação sobre o livro no site da Topseller

Resultado - PASSATEMPO EDITORIAL PRESENÇA



Com um total de 1707 participações a participação vencedora é a nº 913
Helena Muralha Bracieira
A vencedora já foi notificada via e-mail. Obrigada.

Um passatempo com o apoio:

domingo, 27 de setembro de 2015

Passatempo Editorial Bizâncio - «Khadija: A Mulher de Maomé»

É com muito gosto que trazemos a passatempo o primeiro livro da nova trilogia de romance histórico de Marek Halter, pela mão da Editorial Bizâncio.

Saiba mais do livro aqui e habilite-se a ganhar o primeiro volume participando no nosso passatempo.



Passatempo termina a 10/10/2015

Para se habilitar ao passatempo, preencha o formulário abaixo e siga as regras dos nossos passatempos:

ATENÇÃO - REGRAS:
- O preenchimento do formulário é obrigatório para se habilitar ao passatempo.
- Podem participar todos os dias, basta voltar a preencher o formulário.
- Só serão apuradas participações de fãs e/ou seguidores.
- Ser fã e seguidor, duplica as hipóteses de ganhar.
- Só aceitamos participações de residentes em Portugal.
- Sorteamos os prémios no random.org entre todos as participações.
- Não nos responsabilizamos por nenhum extravio. O prémio será enviado pela Editora.

Passatempo Saída de Emergência - «Rainha Vermelha»

E para os fãs do fantástico, especialmente, iremos sortear Rainha Vermelha com o, já habitual, apoio da Saída de Emergência.

Participem e divulguem


Saiba mais sobre o livro e a colecção Bang, aqui.


Passatempo termina a 10/10/2015

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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Trilogia «As faces de Victoria Bergman» de Erik Axl Sund :: Opinião


A trilogia «As faces de Victoria Bergman» tem selo nórdico e esteve constantemente em destaque fosse qual fosse o volume. Composta por «A rapariga-corvo», «Fome de Fogo» e «As instruções da Pitonisa», a dupla que assina como Erik Axl Sund fez furor e a crítica em geral tece rasgados elogios à estreia destes suecos. E eu não consigo ir contra a corrente!

Se nas primeiras 100 páginas de «A rapariga-corvo» estranhei, entranhei por completo nas outras quase 1000 que compõem este calhamaço. Julgo que funcionar como trilogia é excelente para manter o suspense e claro, ir ganhando mais uns potenciais fãs... editado como um livro único poderia espantar leitores e assustá-los com a sua milhenta de páginas.
Apesar do tamanho a narrativa obscura e detalhada de Erik Axl Sund não enfada nem é em excesso, parece que tudo vem na medida certa e no melhor timing possível. Até as cenas mais tenebrosas e densas, devido aos crimes cometidos contra crianças, são logo de seguida contornadas com outro capítulo que pega em outra personagem ou numa parte fulcral da investigação.

Avisar para cenas que possam ser chocantes ou para o abuso, violação e violência infantil não basta para alertar o leitor para esta trilogia. É algo mais. Tem uma densidade psicológica associada a determinadas personagens, como o caso mais "alarmante" de Victoria Bergman que explicam em muito, o que os traumas causam nas vítimas e nestes livros existem muitas vítimas. Existem também muitos crimes e homicídios premeditados com requintes de malvadez, muito desvio à normalidade e ao (suposto) socialmente correcto, há até, aqui e ali, um constante tom de crítica à sociedade nórdica em geral.

A vingança, é por si só um fio condutor de todo o enredo, um projecto calculista que pode levar quase uma vida inteira para dar o resultado esperado. E depois existe todo o sofrimento e os danos colaterais, ninguém sai ileso das várias fases de transtorno que afectam tanto inocentes como psicopatas.

Dizer muito mais é correr riscos de revelar spoilers ou deixar passar dicas sobre os suspeitos ou as suas motivações, se bem que julgo que toda a trilogia está complexa q.b. para surpreender a maioria dos leitores. Surpreendente é também os dados estatísticos sobre abuso de menores e desvios psicóticos registados numa sociedade que se espera tão equilibrada, evoluída e feliz!!!

A dupla Jerker Eriksson e Håkan Axlander Sundquist consegue embranhar de tal forma o leitor em personagens tão fortes e complexas como Victoria, Sofia ou a investigadora Jeanette Kihlberg que não somos capazes de perceber as diferenças ou o traço pessoal de cada autor. A paleta de loucos, pedófilos, criminosos, sádicos e transtornados é de tal forma credível que chega a ser assustadora, mas dá todo um jogo de cores e sombras à acção que a tornam viciante.

Viciante e desafiante já que leva o leitor a tentar compreender a profundidade da personalidade múltipla e dissociativa de Victoria Bergman. Esta é a personagem que mais conquista o leitor e talvez por isso o fim seja tão arrebatador e até em aberto para a redenção. Será? Haverá alguma outra conclusão?


Opinião "Half Bad - Entre o bem e o mal"

Uma das minhas leituras de verão, visto que este ano optei novamente por livros que estavam na estante faz meses a aguardar leitura, foi a estreia de Sally Green em Portugal, "Half Bad - Entre o bem e o mal", um livro da categoria young adult carregado de magia e luta pela sobrevivência do personagem principal, Nathan.


A primeira vez que este livro me passou pelas mãos, não fiquei muito interessada na história mas no dia em que decidi perder um pouco de tempo a ler críticas, percebi que deveria decididamente coloca-lo na minha lista.
Sendo assim, férias de verão, fiquem a conhecer "Half Bad"!

Nathan nasceu com um pé no lado da luz e o outro no da escuridão. Fruto da relação de um bruxo negro, perseguido por todos, e uma bruxa branca que morre antes de Nathan atingir a idade chave em que todos os bruxos atingem a maioridade e recebem os sons dons, Natham tem uma existência desafiante.
Perseguido, maltratado, marcado, é assim que nos é apresentado Nathan, um rapaz que só quer encontrar o seu lugar no mundo em que as duas facções da sua gente se persegue e mata.

Gostei do facto de a história nos ser contada por Natham, que da jaula onde se encontra encarcerado, nos diz como chegou até ali, desde tenra idade vigiado e perseguido devido ao sangue que lhe corre nas veias e a possibilidade de se rebelar contra o Concelho que gere a sua gente.
A evolução de Natham ao longo da história é poderosa e profunda e leva-nos a reflectir sobre o quanto a nossa origem tem impacto na pessoa que somos e naquilo que os outros vêm em nós.

Confesso que embora tenha lido o livro de fio a pavio, sempre com o desejo de saber mais, de aprofundar o meu conhecimento das personagens, de ver que provação seria imposta a Nathan de seguida mas não sei até me ponto me vejo a ir já comprar o seguinte.
Talvez as férias de verão 2016 possam ter guardadas para mim um exemplar de Half Wild, a continuação desta série de Sally Green.
Começo a achar que por vezes alguns livros na categoria YA já não são para mim, no entanto, a escrita de Sally Green é detalhada e interessante. 

O segundo livro saiu recentemente. Quem já o leu? Acham que vou ficar surpreendida com o que vou encontrar? É que isto para o fim começou a animar e de certa maneira deixa-nos penduradas para ler o seguinte...
Vá, falem comigo !

A Trilogia Half Bad é uma aposta


Novidade TOPSELLER :: "Prometes Amar-me?"

A leitura dos dois primeiros livros de Monica Murphy foram uma agradável surpresa. Não, vou reformular, foram devorados de tão envolventes que são, de tão rendida que fiquei.
O que me fará este "Prometes Amar-me?"
Vai dar cabo de mim, não vai?


Sinopse
Compromisso. É isso que eu quero do Colin. Desde que o meu irmão Danny morreu em combate que ele me tem ajudado imenso. Até me deu emprego no seu restaurante requintado para que eu pudesse deixar de ser uma simples empregada de mesa num clube de strip de quinta categoria. Mas confortá-lo quando ele tem os seus horríveis pesadelos, ainda que me permita estar junto dele na cama, já não me chega. Eu sei que ele se sente culpado pela morte do Danny, por não o ter acompanhado, mas não posso continuar a ter esta vida dupla.
Amo-o desesperadamente, mas ele enfrenta demasiados demónios. E se não se abrir comigo agora, nunca será o companheiro ideal que eu preciso que ele seja. Dei-lhe um mês e agora vou-me embora. Se ele me amar como diz que ama, saberá onde me encontrar.

Relembro a opinião aos dois primeiros livros
" O que está atrás de nós e o que está à nossa frente são questões ínfimas, comparadas com o que está dentro de nós"
by Ralph Waldo Emerson

“Podemos fechar os olhos ao que não queremos ver, mas é impossível fechar o coração ao que não queremos sentir”
By Johnny Depp

«Esta distante proximidade» de Rebecca Solnit :: Opinião

Quantas bonecas russas temos dentro de nós?
Qual é a nossa história?
Com que histórias construímos a nossa?
Que desabafos a vida nos cala para a determinado momento querermos expô-los a todos?
Com que frutos nos brinda a sabedoria da idade?
Quantos deles apodrecem pelo caminho enquanto tentamos entender quem nos magoa?
Rebecca Solnit não aligeira em nada estas e outras questões e muito menos a densidade das respostas é esse o lado belo deste livro.

"Escrever é dizer a todos e a ninguém aquilo que não é possível dizer a ninguém. Ou melhor, escrever é dizer ao ninguém que pode vir a ser o leitor daquelas coisas que alguém não tem ninguém a quem as dizer."

Assumidos como biográficos, os testemunhos sob a forma quase romanceada de «Esta Distante Proximidade» mostram com alargada franqueza as marcas que a relação maternal foi deixando nesta mulher. A ferocidade com que as memórias a assaltam contrastam com a realidade que ambas as mulheres vivem. Por lado, uma filha magoada e preterida, por outro uma mãe doente e necessitada.

"Pero yo ya no so yo, ni mi casa es ya mi casa." Che Guevara

Partindo da premissa que o "valor" das histórias está na maneira de as contar, essa pode ser uma forma muito interessante de olhar à própria composição que Solnit deu aos treze textos que compilou entre designações como: "damascos", "espelhos", "gelo", "voo", "hálito" ou "ferida", a todos repete em duas fases, não sem antes descortinar "nó" e "desemaranhado", criando desta forma todo um jogo de palavras e emoções por episódios da sua e de tantas outras histórias.

A imaginação e a delicadeza com que autora nos aproxima aos delicados e perecíveis frutos, os damascos, demonstra a meu ver, a empatia e por outro lado a distância com que lidamos uns com os outros. Afinal somos todos frutos duma mesma árvore, mas a oposição dos ramos pode muito bem mudar-nos o rumo, no final, o destino é todo o mesmo, o chão. Por intervenção externa podemos não chegar ao chão, ou do chão ter outro destino, transformando aquele fruto ou sendo assimilado e transformando quem o consome...

É toda uma analogia muito caricata e igualmente criativa, gostei muito dessa reflexão, juntamente com toda a divagação, dissertando sobre histórias que a determinado momento se cruzam com a nossa, seja por um livro, uma música, um filme ou um evento.
A resiliência de Sherazade, a luta de Che Guevara, histórias insólitas de canibalismo ou a dedicação por detrás da obra distorcida que foi Frankenstein, são facilitadores de memórias, mas também ferramentas para melhor olhar ao mundo, até mesmo ao nosso pequeno mundo.

«O ressentimento é uma paixão narrativa» são palavras de Charles Griswold num livro intitulado «Perdão» e julgo que este relato de Solnit trata mais de perdão e de superação que propriamente de ressentimento. Este não é um livro sobre a mãe, é um livro sobre a filha, para onde se catapultou com as forças do passado.

«Esta distante proximidade» é também um livro sobre livros, uma história feita de histórias, de lugares e palavras, refúgios contra a solidão, uma solidão que chega a ser doce pelo brilhantismo da narrativa, mesmo que o caminho seja tumultuoso. As histórias são alavancas que ajudam a ultrapassar as portas que se vão abrindo e desvendam dificuldades ou que nos dão coragem para aceitar as portas fechadas e para procurar a agulha que dá sentido à linha que se desvela à nossa passagem. 

"Acredito que esta qualidade de partilhar o sofrimento é fundamental para o que significa ser um ser humano." A frase de Paul Brand utilizada pela autora para dissertar sobre a história de Georgia O'Keeffe, de quem tomou emprestado o título, revelando-nos a geografia dos afectos, escrevendo sobre essa tal "distante proximidade" e igualmente os limites e as fronteiras do eu. 
São as tais fronteiras do eu que se estabelecem na relação com o outro que eu julgo estarem na essência de todo este maravilhoso livro.

Já depois de ler o livro, gostei muito de ler o texto de Isabel Lucas, aqui no Público.
Uma edição e uma aposta QUETZAL.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Passatempo Porto Editora - A menina que engoliu uma nuvem do tamanho da torre Eiffel de Romain Puértolas

É com imenso gosto que trazemos até os fãs e seguidores do Efeito dos Livros passatempos fruto das diversas parcerias que temos, cada passatempo celebra os 7000 fãs recentemente atingidos no facebook e contemplam as mais recentes novidades editoriais.
Esperamos que gostem e participem em muitos deles e os divulguem.


Passatempo termina a 03/10/2015

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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

«A menina que engoliu uma nuvem do tamanho da torre Eiffel» de Romain Puértolas - Opinião



Depois de ter ficado altamente convencido com a escrita de Romain Puértolas desde a leitura de «A incrível viagem do faquir que ficou fechado num armário Ikea» sabia que, havendo novo livro, teria de o ler e confirma-se: o universo que o autor cria com a sua linguagem e enredo é único e de um imaginário surpreendente.

*

Se por alguma razão, um dia uma noite ou até mesmo uma tarde, se depararem com alguém a usar uns calções de banho ou um biquíni (nomeadamente se forem de estampado florido) e se esse alguém tiver um brilho nos olhos como uma estrela florescente, made in china, daquelas feitas por pequenos chineses vestidos de fatos macacos laranja, que trabalham para gurus espirituais senegaleses, que tem como mestres, monges tibetanos dedicados à confecção de roupa feita de queijo, e que ouvem Júlio Iglesias em mandarim, não pensem que esta pessoa é louca, apenas acreditem que pode estar numa missão.

Uma missão importantíssima para salvar uma criança, um adulto ou um povo ou até uma nação, querendo devolver a inocência, a crença ou a esperança a este mundo... Uma só pessoa pode levar consigo uma missão enorme, conseguir um mundo onde, nem que por uns segundos, se consiga viver em paz.

Imaginem agora uma pessoa com seis dedos no pé direito ou no esquerdo, dependendo do lado que se vê, por amor pode mover até a lei mais básica do universo para retirar a nuvem feita de compota de morango do tamanho da torre Eiffel dos pulmões de uma criança inocente.

Parece uma opinião um bocado louca e non sense!? Sim parece, mas não é e nem sequer perdi o juízo ao ler um livro com tal título, apenas decidi escrever um pequeno texto que faça justiça a todo o universo que Puértolas cria. O autor traz até nós a vida de uma carteira que decide levar a cabo a maior odisseia deste mundo, a tal missão. ;)

Este é um livro que nos leva a dar gargalhadas e a ver com um sorriso rasgado muitas situações que nos rodeiam, apesar de negativas, mas que podemos olhar com outros olhos. Leva-nos também a passar por loucos, quando no comboio (como eu gostava que tivesse sido num avião... seria brilhante para o contexto) desatarmos a rir, com relatos e detalhes hilariantes, para depois no fim, nos mostrar uma grande lição de vida e quase meter a lágrima no olho... só não aconteceu, porque eu sou forte (!!!) e ainda estava no comboio.

Amei e recomendo!!!

Clique na imagem e saiba mais informações do livro e leia as primeiras páginas.


Passatempo Extra - Pack Editora 20|20

É com enorme gosto que trazemos até aos fãs do Efeito dos Livros um pack com os seguintes títulos: 

 IMUNIDADE da Elsinore, a mais recente chancela do grupo editorial 20|20 
 ANIMORPHIA, uma edição de colorir para adultos da Vogais
...  e a célebre A RAPARIGA DO COMBOIO, uma aposta Topseller



Ao participarem neste passatempo ficam habilitados ao pack completo.
Podem participar as vezes que quiserem, quantas vezes por dia vos apetecer. Partilhem sempre!




Passatempo termina a 04/10/2015.

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- Sorteamos os prémios no random.org entre todos as participações.
- Não nos responsabilizamos por nenhum extravio.

«Uma menina está perdida no seu século à procura do pai», de Gonçalo M. Tavares :: Opinião

"- Não vale a pena grandes rodeios - disse-nos -, no limite é o nosso peso que está em jogo, é ele que temos de carregar para um lado e para o outro. Quando temos de fugir, podemos ter tempo para pegar num ou noutro objecto, mas tal é raro. (...) Pego nas minhas coisas ou não? Não! No fim, no limite, a decisão é sempre a mesma: não pegamos em nada (...)"

Uma menina perdida, um homem que não era um falador e um outro que tinha tanto para dizer. Entre outros. Todos eles formam um todo bastante fragmentado, como uma perspectiva dissociada da realidade, mas virada para entender essa mesma realidade... partem em busca de algo. Buscam o pai, buscam a verdade, buscam o outro, buscam um futuro... procuram tudo e não sei se chegam a encontrar algo.
Encontram-se uns aos outros e na medida do possível olham-se, percebem-se e tentam praticar a ajuda como podem.

Será este romance uma lição de como, se pararmos e nos libertarmos de certas amarras sociais, poderemos compreender melhor o outro!?

Terminei a leitura faz já algum tempo, não parti logo para escrever por falta de algo, faltava-me algo para esmiuçar, mastigar, ordenar a história na minha cabeça. Parti em busca de maior entendimento. Fui ouvir o escritor. Interessei-me pelas palavras do Gonçalo, aquelas que li e depois as que ouvi. Ficou a faltar-me algo na mesma, continuará sempre a faltar. É um livro feito por camadas, por sensações, emoções, entendimentos para a realidade que foge de nós, mas nos aproxima dos outros. E sem querer já me repeti, repetirei-me sempre...falta-me algo, não faltará a todos?

É nessa falta tão grande que se encaixa tamanho título, algo pesado como um século, algo profundo como a procura por alguém que não nos devia perder nunca, o pai. Quem é o pai? O que foi... onde estará? Que metáfora encara este pai fictício? A Humanidade!?
Os livros do Gonçalo M. Tavares (GMT), parece-me a mim, trazem sempre mais perguntas do que respostas que sosseguem o leitor. O leitor merece ser inquietado, desafiado, testado, posto à prova, relembrando-lhe o seu papel de pensador, de agitador de conversas.

Neste, «Uma menina está perdida no seu século à procura do pai» somos agitados por todas as personagens que vão compondo o caminho de Marius e Hanna, o homem pouco falador e a menina perdida, Joseph, Fried, Vitrius, Moebius ou Josh todos têm características impressionantes e quase surrealistas que levarão o leitor a tentar descobrir a mensagem nas entrelinhas... porque sobrará tanto mundo para uns e faltará tanto a outros?


Uma edição Porto Editora.


Opinião "Uma Proposta Indecorosa"

Quais os limites do decoro impostos para um filho do pecado e do deboche e uma mulher desesperada e disposta a tudo para fazer justiça? 
Poucos, pensariam vocês mas no caso de Luke e Emma, muitos mais do que se julgou inicialmente.


OPINIÃO
"Uma Proposta Indecorosa" continua magistralmente, deixem que vós diga, a história dos filhos da Casa de Trent e da Condessa viúva desaparecida. Em "Uma Duquesa em Fuga" ficamos a conhecer intimamente a história do Duque e da sua paixão de longa data, a criada da família, Sarah. Nesse primeiro capítulo, tivemos igualmente oportunidade de sermos apresentadas aos filhos da Duquesa, às suas personalidades fachada e às raízes complexas que os ligam à árvore genealógica.
Da introspectiva mas sonhadora Esme ao taciturno ex soldado Sam, dos gémeos mais novos ao rebelde e leviano Lukas. Cada filho da casa Trent tem a sua história e agora ficamos a conhecer a de Lorde Lukas, Luke na intimidade.

"Ela soubera nessa noite que o irmão do duque de Trent era diferente. Bom não seria a primeira palavra a vir-lhe à cabeça quando pensava em Lorde Luke. Perverso e arrogante, agradável de beijar, atraente e impulsivo eram cinco termos mais adequados"

Desde o misterioso desaparecimento da mãe que Luke não tem feito outra coisa que procurar a Duquesa por toda a Inglaterra. Bem, isso, afogar as mágoas em copiosas quantidades de bebida e coxas femininas. Quando conhece a Sra. Emma Curtis julgou que ela seria mais uma das suas conquistas de uma noite tão rápida foi a faísca que acendeu por ela mas Emma tinha uma proposta diferente, um negócio a propor que em nada envolvia prazer, só justiça. Ambos procuravam o mesmo homem mas por motivos diferentes e quem disse que "inimigo do meu inimigo meu amigo é" tinha toda razão tal foi o fervor com que se dedicaram à sua busca e à tarefa árdua de respeitar a distância auto imposta de que entre os dois não poderia existir nada.

"Gosta que a amarrem, Senhora Curtis?"
E com uma única frase a semente do distúrbio sensual foi plantada na mente e corpo de Emma.
"Uma Proposta Indecorosa" é o cruzamento perfeito entre um romance de época sensual e um dos livros eróticos actuais com o seu toque de domínio e submissão.
Foi muito interessante ler uma história de época com traços tão marcantes das histórias que estou habituada a ler num contexto actual e devido ao carácter dominante de Luke, toda a envolvente erótica do casal é simplesmente explosiva para os sentidos.
Emma e Luke criam o par perfeito de investigadores de dia e amantes de noite mas se no fim querem solucionar mais do que os casos de justiça que os juntaram, necessitam de diluir as marcas do passado e o quanto estas afectam o seu presente.



Jennifer Haymore já me tinha convencido com o primeiro livro mas neste momento não posso dizer outra coisa além de que estou rendida à sua escrita, à história do desaparecimento da Duquesa (uma senhora bem fresca!) e que mal posso esperar por conhecer os outros filhos com igual pormenor, especialmente Sam e Esme.
Não, acima de tudo Esme, a nossa escritora de histórias eróticas secretas.

Espero que cheguem cá todos pela mão da 

Relembro a opinião ao primeiro livro da Série Casa de Trent

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Quando um livro se torna filme :: "Lugares Escuros" + Opinião Livro


Visto que "Lugares Escuros"de Gillian Flynn foi uma das leituras de verão da metade colorida, o que coincidiu com o lançamento da adaptação cinematográfica nas salas Portuguesas, decidimos fazer um "dois em um".

Aqui fica a opinião do caracol literário (que só viu o filme)

Um filme intrigante...
Um filme que nos leva a tentar adivinhar o que se passou...
Um filme que nos mostra diversas escolhas...
Escolhas de quem está desesperado...
Escolhas de oportunistas...
Escolhas coagidas...
Enfim, um emaranhado de boas/más escolhas que tecem a teia deste filme..
Gostei bastante de como todos os dados são encadeados, e gostei muito dos pormenores de imagem dados a certos pormenores das personagens..



Opinião da Metade Colorida que leu o livro e depois não resistiu em ver o filme

Acho que até agora não me engano quando digo que o meu livro preferido de Gillian Flynn foi o primeiro que li, "Objectos Cortantes". Este foi igualmente o primeiro livro da autora, tendo sido recentemente reeditado pela Bertrand. A versão que li, emprestada (Obrigada Filipa que também me emprestou este!) era da Gótica, uma editora que creio já não se encontrar activa.
Desde então, os livros que li da autora era bons mas ainda não conseguiram suplantar o primeiro. "Lugares Escuros" é ainda capaz de ficar em terceiro lugar, sendo ultrapassado por "Em Parte Incerta" e a maquiavélica Amy.

A história de "Lugares Escuros" prende-nos pelo mistério que revolve em torno da fatidica noite em que a família Day foi assassinadam, sendo que os únicos poupados foram Libby, a nossa personagem principal, e o seu irmão Ben, o principal suspeito.
Desde os 7 anos que Libby vive sob a sombra deste acontecimento e quer por incapacidade ou apatia, nunca se tornou mais do que a sobrevivento do massacre, acabando por ainda viver às custas do fundo criado por benfeitores nos tempos após o massacre.
Cleptomaniaca, oportunista e de incapaz de pensar fora da zona de conforto que criou, Libby tornou-se uma adulta incapaz de fazer algo por si, até tentar descobrir a verdade do que se passou tantos anos antes.
Apenas perante o contacto de um clube de curiosos investigadores, Libby é incitada (em troca de dinheiro) a abrir as portas para o passado, em busca da verdade.
Quem matou realmente a sua mãe e irmãs naquela noite? Fora Ben, como ela acreditou todos estes anos? Fora o culto satânico que a vila dizia acompanhar o irmão em rituais malévolos? Fora o pai num acto cobarde de revolta?

Como sempre a escrita de Gillian Flynn prende-nos, leva-nos alternadamente entre personagens, no tempo presente e no passado, para assim desvendar o que realmente aconteceu.
E curiosamente, confesso que assim que terminei o livro pensei "Isto vai ficar espectacular em filme".



Na transição da leitura para o filme a primeira coisa que posso apontar é a personagem principal. Adoro a Charlize Theron mas onde está a Libby baixinha, mamalhuda e sem graça? É que esta atriz, embora tenha encaixado muito bem o papel de Libby, nos outros aspectos chave da história, fica muito aquém da imagem que criamos na nossa cabeça durante a leitura.
A adaptação está muito bem conseguida, o espectador é tão bem apanhado como o leitor ao descobrir a verdade e embora algumas cenas não tenham sido tão arrepiantes como no livro, a interpretação de personagens como Diondra, Ben ou até Libby estão de acordo com a ideia que criamos com a leitura.
Um filme que não desilude mas que para muito boa gente até pode ser considerado um pouco parado.


Os livros de Gillian Flynn, editados pela Bertrand, já se encontram aqui no Efeito dos Livros, assim como a crítica ao filme "Em Parte Incerta"
Vejam a opinião a:

Opinião -- " Objectos Cortantes "

Opinião :: "Em Parte Incerta"

Quando os livros se tornam filmes - Gone Girl / Em Parte Incerta