Sussex, 1937.
O verão é sempre uma altura animada para os Cazalet. Os irmãos Hugh, Edward e Rupert levam as suas mulheres e filhos para a casa de campo da família, onde se juntam aos pais e à irmã Rachel. Os dias soalheiros são preenchidos com jogos, piqueniques na praia, passeios e banquetes. São dois meses repletos de alegre confusão para o clã.
Mas nem este idílico cenário consegue afastar medos, dor e solidão. Hugh vive atormentado pelas memórias dos campos de batalha em França, e teme que o mundo entre novamente em conflito. O charmoso Edward tem assuntos mais mundanos com que se preocupar – desde que a mulher, Villy, uma ex-bailarina entediada, não descubra. Rupert, artista talentoso, descobre que não consegue ser simultaneamente bom pintor e bom marido. E a lealdade feroz de Rachel para com a família parece arruinar quaisquer perspetivas amorosas que possa ter.
Pouco depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio está surpreendentemente cheio de passageiros. A manhã seguinte vai começar da pior maneira. Embora o nevão tivesse isolado o comboio, impedindo quaisquer movimentações, um dos passageiros foi assassinado durante a noite.
Poirot aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais espantosos de toda a sua carreira. É que existem inúmeras pistas e outros tantos suspeitos, sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos passageiros da carruagem. Para mais, o morto é reconhecido como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso… de uma maneira a todos os títulos surpreendente!
Um Crime no Expresso do Oriente é um dos títulos mais emblemáticos daquela que é considerada a Rainha do Crime, e surge agora numa adaptação ao cinema com um elenco de luxo, com estreia a 30 de Novembro de 2017.
O amor não é uma tragédia ou um fracasso, mas uma dádiva.
Não era intenção de Aza, uma jovem de dezasseis anos, investigar o enigmático desaparecimento do bilionário Russell Pickett. Mas estão em jogo uma recompensa de cem mil dólares e a vontade da sua melhor amiga Daisy, que se sente fascinada pelo mistério. Juntas, irão transpor a distância (tão curta, e no entanto tão vasta) que as separa de Davis, o filho do desaparecido.
Mas Aza debate-se também com as suas batalhas interiores. Por mais que tente ser uma boa filha, amiga, aluna, e quiçá detetive, tem de lidar diariamente com as suas penosas e asfixiantes «espirais de pensamentos». Como pode ser uma boa amiga se está constantemente a pôr entraves às aventuras que lhe surgem no caminho? Como pode ser uma boa filha se é incapaz de exprimir o que sente à mãe? Como pode ser uma boa namorada se, em vez de desfrutar de um beijo, só consegue pensar nos milhões de bactérias que as suas bocas partilham?
Neste tão aguardado regresso, John Green, autor premiado de A Culpa É Das Estrelas e À Procura de Alaska conta, com dolorosa intensidade, a história de Aza, numa tentativa de partilhar connosco os dramas da doença que o afeta desde a infância. O resultado é um romance brilhante sobre o amor, a resiliência, e o poder da amizade.
Na primavera de 1935, em Londres, duas jovens observam enquanto a polícia retira o cadáver de um homem de um lago. Elas vêm de mundos completamente diferentes. Ruby é filha de uma prostituta alcoólica e só conhece a pobreza e o abandono. Verity, de boas famílias, vive com todo o conforto que o privilégio garante. Mas, nesse dia, começa entre ambas uma amizade que perdurará ao longo do tempo.
O destino, porém, não tardará a mostrar quão traiçoeiro pode ser: ao passo que Ruby encontra, por fim, um lar onde é amada e acarinhada, Verity sofre revés atrás de revés, e um terrível segredo do passado ameaça destruí-la. A Grã-Bretanha prepara-se para a guerra, a conjuntura é turbulenta. Apesar disso, ambas continuam presentes na vida uma da outra... até ao dia em que uma delas profere as palavras: “Morreste para mim”.
Num país dilacerado pela guerra, poderá a amizade sobreviver?
Duas Mulheres, Dois Destinos é um romance épico que nos fala de lealdade, amor, e da força dos laços de amizade perante as mais duras adversidades. Como sempre, Lesley Pearse não desilude...
Tilda e Felix aparentam ser o casal perfeito. São jovens e belos. Ela é uma atriz em ascensão. Ele é rico e especialista em finanças. Mas, por detrás da fachada de harmonia, nem tudo é o que parece...
Pois Callie, a tímida irmã gémea de Tilda, tem observado o casal de perto. Algo não bate certo. Desde a perda de apetite à decisão de deixar de trabalhar, tem de haver um motivo para os estranhos comportamentos da irmã. Tilda parece definhar, adquiriu hábitos invulgares, esconde seringas na casa de banho, tenta disfarçar nódoas negras... A Callie também não passaram despercebidas as fúrias incontroláveis de Felix.
Intrigada, Callie recorre à Internet, onde conhece um grupo de apoio a vítimas de maus-tratos. Mas a situação não tarda a descarrilar. Quando uma das suas novas amizades é assassinada, a jovem começa a duvidar de si própria. E, de repente, também Felix aparece morto. Não há indícios de crime, mas esta morte parece demasiado perfeita...
Suspense psicológico no seu melhor, Corpos Perfeitos dá-nos uma nova perspetiva sobre a obsessão, a violência que infligimos aos outros – e a nós próprios – ao mesmo tempo que revela o lado obscuro do amor e a força tremenda dos laços de fraternidade.
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