É com «Dai-lhes, Senhor, O Eterno Repouso» que começo a saga das obras deste autor.
Sinopse
A ameaça de um grande atentado contra o Papa desencadeia uma intrincada investigação. Mas, no meio eclesiástico, as mortes não explicadas sucedem-se, adensando um clima de suspeita e medo.
Entretanto, o porta-aviões Varyag, transformado em casino flutuante, é palco para o assassínio de Lady Godiva, uma bela e afamada cantora.
Muitos anos antes, no fim da Segunda Guerra Mundial, o submarino U-1277 foi afundado junto ao Porto pelo seu comandante; a tripulação desembarcou em botes na praia de Angeiras e desapareceu. Ninguém sabe o que aconteceu a Helmuth Draier, nem qual a secreta missão de que vinha incumbido.
Em Dai-lhes, Senhor, o Eterno Repouso a narrativa move-se agilmente entre o passado e o presente, e, pelo caminho, o leitor encontra uma abordagem a grandes temas da atualidade, desde a pedofilia e a Igreja Católica, à volatilidade e desigualdade do mundo, onde grassa a miséria e habita a riqueza mais obscena.
Desvendar quem matou, como o fez e porquê é um dos desafios para o detetive Mário França. O outro é mergulhar no passado e resolver um enigma. Do seu escritório no Muro dos Bacalhoeiros, no Porto, será ao som do Requiem, de Mozart, que ele conduzirá a investigação até ao sucesso final.
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