«Morte na Arena» saltou das página do mais recente livro publicado pela Topseller e levou-nos a olhar a Lisboa com outros olhos.
O convite e a iniciativa do autor com a editora juntou diversos bloggers e o Efeito dos Livros foi marcar presença e colocar algumas questões ao autor.
A tarde revelou-se descontraída e muito informal, garantindo a todos um bom momento ao redor das histórias, que como tantas outras preenchem as nossas horas de leitura, mas que desta vez nos levaram a um belo passeio pela cidade, terminando no Núcleo Museológico do BCP para assim chegarmos ao centro da história, o subsolo de Lisboa.
Ficam então alguns momentos do registo fotográfico, enquanto o álbum sangrento (lol) já se encontra no facebook.
Para começar a equipa Efeito dos Livros
E o grupo pronto para arrancar para o passeio.
Partindo do Largo Barão Quintela, a Rua das Flores é o destino, é lá que surgem 4 polícias assassinados...
E por falar em assassinatos, crimes, thrillers... o nosso Caracol Literário está curioso por saber se quando se "arranca" com um livro destes, o autor sabe logo que final lhe vai dar!? A pergunta é bem recebida e fala-se em modelos e padrões, apelando ao lado de ciência exacta que um livro e um escritor devem respeitar de modo a não defraudar expectativas. Sempre sem esquecer que o leitor deve ser "agarrado" desde o primeiro momento e...
... e que o facto da história ocorrer em locais facilmente identificados, traz maior realismo à acção e claro, permite momentos como este, em que Lisboa se tornou pano de fundo.
É importante também saber orientar o leitor, tornando-o a ele num policial, deixando-o arquitectar as suas próprias conclusões e quem sabe chegar perto do verdadeiro culpado. Esta questão/resposta traz-nos logo outra questão, as motivações: quanto é que da obra nos faz pensar nas motivações e nas causas sociais (neste caso particular) que podem estar por detrás, justificando acções criminosas.
As motivações criminosas e a presença de episódios sangrentamente mais marcantes é um salto entre o primeiro «Morte com vista para o mar» e o actual «Morte na Arena», serão os livros uma mostra do quanto, cada vez mais, a sociedade está preparada para cenas mais chocantes!? Pedro Garcia Rosado afirma que sim, e a conversa Chiado abaixo encaminha-se na direcção da cabeça de Catarina, mas também da possibilidade em aberto para o potencial canibalismo do Diabo (personagem do thriller).
O canibalismo acompanhou-nos em mais algumas divagações e deambulações na história desta prática socialmente renegada...
Já quase no final, e nós ainda em questões e divagando na conversa, já sobre Lisboa.
E o resto da história desenrola-se debaixo de terra, na obscuridade, num ambiente fétido, nefasto, sangrento e tenebroso...
Um obrigado à Topseller e ao autor Pedro Garcia Rosado, e mais uma leitura que se devorou.
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