O primeiro título da série Crossfire, “Rendida”, representa na perfeição o estado de alma desta leitora após conhecer o vício que se tornou a história de Gideon e Eva nos livros até agora publicados.
Vocês que leram a minha opinião sobre os primeiros três livros sabem que consumi a trilogia de rajada, completamente presa à história e com fortes preferências pela personagem masculina, o enigmático, selvagem e sedutor Gídeon Cross.
Perder o lançamento de “Atraída” e deste novo pedaço da história estava completamente fora de questão mas agora que cheguei ao fim do livro dou comigo a pensar que me falta algo, que “Atraída” não me atraiu, se quiser cair no trocadilho fácil com o título.
Li o livro de fio a pavio, este roubou-me sorrisos, gargalhadas e fez subir os termômetros nestas manhãs frescas de primavera. Irei olhar com outros olhos todas as próximas videoconferências que fizer MAS, e o problema está sempre no “mas”, não me prendeu, falta qualquer coisa. Talvez o problema tenha sido meu, demorei demasiado tempo a lê-lo ou então é este volume o mais fraquinho da história, visto que embora contribua com uma visão mais intíma das personagens, especialmente de Gídeon, não contribui em grande coisa para a linha continua da história.
Não sei se foram as consecutivas alterações ping-pong entre a visão de Eva e Gideon, as abruptas mudanças de cenário na mesma folha que tornavam as cenas uma rajada de vento que nos vira as páginas à bruta ou até o rumo que a história levou, insinuando Gideon e Eva por um caminho até agora inexistente e que ainda há tão pouco tempo eu afirmei ser o que me fazia gostar da história. Não existia “kinkices”. Para mim, eles dois fisicamente chegavam para incendiar a casa, raios, o prédio todo! Nada de bdsm e tretas, Gídeon! Não me desiludas! :)
No entanto, o apreço que criámos pelo casal mantém-se e acaba sempre por se intensificar quanto mais os conhecemos. Passamos páginas sedentas de saber como vão lidar com esta nova fase da vida em comum e intima enquanto combatem os demónios do passado e os obstáculos que teimam em atravessar-se no seu caminho.
O facto de neste livro termos uma visão de Gideon através dos seus pensamentos contribui em muito para completar a nossa opinião sobre este personagem, especialmente sobre as suas motivações e o que o condiciona relativamente ao passado complicado que teve MAS, e lá vem a condicionante, eu achei o ponto de vista dele um pouco….sem sal, sem o tempero louco que vemos nas suas acções, pelo menos descritas por Eva ao longo dos últimos livros e até deste.
Eu queria mais, algo mais bombástico, algo mais....Gideon e Eva! Será que o problema esta nesta leitora?
Será que não teria sido perfeito terminar a história na trilogia?
Ou será que este "Atraída" era algo maior que foi diluído por mais que um livro?
Sabem aquela mistura de sentimentos do "eu gosto disto VS que raios acabei de ler"? Sou eu e o "Atraída" de Sylvia Day.
Quero mais Gideon, mais Eva, raios....mais Cary, uh mais Gideon a cantar :) menos kinkices, ok Sylvia Day?!
Que venha o próximo!
Até lá, fica a música do livro.
Relembro a opinião aos primeiros magníficos livros da série Crossfire
A Série Crossfire de Sylvia Day é uma aposta
1 comentário :
Não podia estar mais de acordo com a opinião da Elsa! No entanto, é sempre bom recordar estes 2 personagens e a forte química que têm!
Esta série tem um forte poder de atração, é tipo íman, que não podemos deixar de querer acompanhar! Pelo menos é assim para mim... É esperar pelo próximo de certezinha absoluta!
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