"O amor deve ser como o café, às vezes forte, outras vezes suave, às vezes sozinho, outras vezes acompanhado, mas nunca frio"
Nem o final do primeiro volume abala este segundo livro da duologia “Adivinha quem sou” que nos fala da cantora Yanira e do Dr. Dylan após o início atribulado do seu romance.
Um jogo do rato e gato que se iniciou num barco no meio do Mediterraneo e que já passou por muitas fases determinantes, sobrevivendo até à ira e desprezo do Ferrasa Sénior que, por experiência própria, reprova o facto do filho escolher como mulher da sua vida uma cantora, ainda por cima dona de uma personalidade carismática e uma beleza exótica.
A fase actual, a de um compromisso a sério e da permanência na cidade em que Dylan sempre fez vida, Los Angeles, permitem a Yanira perceber o que quer fazer. Na sua vida há um sonho, o da música, mas será uma carreira musical compatível com a relação apaixonante com Dylan?
Será a distância o que vai envenenar o amor deste casal ou o que os outros à sua volta inventam?
Uma coisa é certa, o sentimento que os une é forte mas é a compreensão íntima do que querem e gostam que os atrai como dois imãs. Yanira e Dylan gostam da loucura, de experimentar, gozar e testar limites. Mas qual será o limite da sua relação? O que fará rebentar de vez a bolha que a intimidade deles criou?
Ler a história de Yanira e Dylan depois de conhecer Eric e Judith ou até Bjorn e Melanie deixa-nos a pensar que falta um ingrediente secreto para que o sabor que este casal nos transmite seja pleno e harmonioso.
Não foi de todas a história que mais me cativou. Ao longo da leitura senti que havia ali altos e baixos no quanto este livro me conseguio cativar, quer pelo enredo, quer pelas personagens ou até pela maneira que a autora nos conta a história.
Se no primeiro achei que o livro tinha sido escrito em dois tempos diferentes, talvez um pré e pós “Pede-me o que quiseres” acho que aqui esse sentimento mantém-se, quase como se esta história tivesse sido escrita antes e agora tivesse sido adaptada para entrar na corrente de sucesso que a autora criou com as outras histórias.
No entanto, este segundo e último livro da duologia de Yanira e Dylan não deixa de nos arrancar gargalhada em reacção às coisas que estes dois e os restantes à sua volta dizem e fazem. Mas nem só de gargalhadas é feita a vida. “Adivinha quem sou esta noite” tem momentos que se estivermos com o “sensivelómetro” ligado somos bem capazes de ter aquele friozinho na barriga ou o assomo de uma lágrima no canto do olho.
Megan Maxwell sabe o que faz, consegue arrancar-nos emoções de polos opostos durante a leitura de um único capítulo e é exactamente isso que me faz querer continuar a ler os seus livros.
Quem venha o próximo!
Boas leituras :)
Fiquem com a opinião ao primeiro livro da duologia "Adivinha quem sou"
Deixo-vos a opinião à trilogia Pede-me o que quiseres, que nos conta a história de Eric e Judith
A entrevista com a Megan Maxwell e a opinião a Surpreende-me, a "continuação" da trilogia
Uma autora que nos chega pela mão da
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