Luís Miguel Rocha mostrou desde o início ser dono de um sentido de humor peculiar. Abordando-nos à entrada com "esses livros que leva ai são muita bons!" aquando da nossa chegada (já em cima da hora) à porta do espaço Bertrand onde já cantava Teresa Brum.
Com a abertura do evento pelo assessor de comunicação da Porto Editora Rui Couceiro e com a condução da entrevista pela jornalista Ana Lourenço, seguiram-se bons momentos de partilha em que o autor Luís Miguel Rocha conseguiu arrancar inúmeras risadas ao público e teve a atenção de todos enquanto falava de assuntos sérios com enorme leveza, descontracção e simplicidade, nunca minimizando ou relativizando o assunto, mas dando-lhe uma roupagem de contador de histórias que agradou a quem assistia.
Falando dos seus livros com maior ênfase é claro, na recente obra «A Filha do Papa», o autor refere também as suas fontes vaticanistas e a cumplicidade com Eric Frattini (autor de «Ouro do Inferno») entre outros, como francos contribuidores para a qualidade e conteúdo para as suas obras.
No entanto, e porque os seus thrillers são obras de ficção, Luís Miguel Rocha destaca que 33% da sua obra são ficção, mas equilibra com 33% de factos... no final o que importa é a opinião dos leitores e dos seguidores do género que no ponto de vista do autor são leitores bastante exigentes.
Ana Lourenço ainda tentou descortinar o papel do sucesso e da opinião generalizada em relação às obras e à temática, mas o melhor que se conseguiu saber é que é possível que o autor venha a compor novos livros que mantenham o género, mas alterem o foco, mas... deixou saber que colabora num projecto para um livro de não-ficção sobre o tema com o qual já habituou os leitores.
Se Jô Soares disse que afirmou que ele sabe tudo sobre Papas, a realidade não parece ser distante disso já que o conhecimento e a mestria com que apresenta o tema é de alguém que parece dominar e aliás com elevado empenho, dedicação e gosto.
Saliento uma vez mais a presença de um comunicador nato, dono de enorme simplicidade e empatia para com quem o rodeia. Quando confrontado com a questão, já quase final, sobre como lidava com quem criticava negativamente o seu trabalho, Luís Miguel Rocha mostrou-se divertido contando como respondia aos comentários menos positivos, ou seja, com positivismo.
Contar aqui detalhes sobre o Papa Pio XII, as suspeitas de ligação às lides nazis ou a possibilidade de uma filha de uma mulher de forte carácter e perseverança... seriam tudo detalhes.
Para quem quiser conhecer o autor, terá ainda diversas oportunidades, ora vejam os eventos agendados:
Para além da calendarização sigam mais informações em: https://www.facebook.com/PortoEditoraPortugal ou https://www.facebook.com/authorluismiguelrocha |
Para terminar, o evento de lançamento contou com a sessão de autógrafos onde também tivemos o prazer de participar e trocar algumas palavras com o autor.
Um evento e uma oportunidade de leitura proporcionada pela:
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