Depois de devorar de rajada cada um dos livros correspondentes à Seleção do Principe Maxon, não foi de ânimo leve que fiquei a conhecer a continuação da história, 20 anos depois com a sua filha Eadlyn.
A miúda não me entrou nos estreitos! Vocês leram a minha opinião ao "A Herdeira". Eu tentei ver o ponto de vista dela mas como disse, fiquei com mixed feelings. Honestamente, não diria que ela tinha sido produto da união de Maxon e América.
E depois, os miúdos que foram selecionados para o seu processo de seleção simplesmente não me ficavam na memória.
No entanto, o final do quarto livro deixou-me bastante curiosa para saber o que se passava a seguir, quer devido a eventos com a família real, quer para saber quem é que no final a Princesa iria escolher para estar ao seu lado quando assumisse o seu papel de Rainha.
Dividida entre o trabalho que dá assumir o lugar do pai e a necessidade de restaurar a confiança do povo na realeza, Eadlyn tem ainda de tomar uma decisão sobre quem sairá vencedor e dono do seu coração, corpo e alma no final da seleção. Pressionada para acelerar o processo, as dúvidas são muitas mas as reviravoltas, umas mais esperadas que outras, acabam por colocar em movimento um desfecho que nos faz sorrir e pensar que afinal havia maneira de salvar a miúda que fiquei a conhecer no livro anterior.
"Amor. Tal como as roupas, tinha percebido que se tratava de algo que não servia exatamente da mesma maneira a duas pessoas diferentes. Ainda não sabia o que essa palavra significava para mim, mas sentia que, mais cedo ou mais tarde, ficaria totalmente definida. Tudo o que restava era saber se eu poderia ficar satisfeita com a definição."
Definitivamente este "A Coroa" foi mais ao meu gosto e embora tenha ali uma ou outra coisa que me fez revirar os olhos, tenho de admitir que gostei bastante do final. Posso até dizer que assim "sim, esta princesa/futura rainha é filha da mãe" e do pai também.
Por vezes é muito difícil ler uma continuação de uma história que gostámos muito e que por nós tinha terminado lá atrás, no terceiro livro. Temos receio que não façam jus à personagem que tanto adorámos, que a história que se segue seja sem sentido ou só para "encher chouriços". Curiosamente acho que foi importante rever as personagens d'A Seleção e conhece-las no seu papel adulto. Acima de tudo foi bom ficar a conhecer os filhos de Maxon e America, assim como dos outros.
Continuo a dizer que isto dava uma série muito fixe mas com tantas que existem por aí, será que vingava?
Eu cá posso dizer que adorei ler A Seleção.
E continuo a dizer que é ao início era a versão palaciana do Hunger Games :P
Relembro a opinião aos restantes livros da série
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